Açoriano Oriental
Moniz defende medida para mitigar impacto das tarifas dos EUA

Candidato da coligação PSD/CDS/PPM quer inclusão dos exportadores açorianos no “Programa Reforçar”, durante visita à União Cooperativa de Laticínios de São Jorge

Moniz defende medida para mitigar impacto das tarifas dos EUA

Autor: Nuno Martins Neves

O cabeça de lista da coligação PSD/CDS/PPM pelos Açores, Paulo Moniz, defende a inclusão dos exportadores açorianos no “Programa Reforçar”, iniciativa criada pelo Governo da República para dar resposta ao previsível impacto das tarifas alfandegárias interpostas pela administração dos Estados Unidos da América.

A vontade foi expressa durante a visita à União de Cooperativas de Laticínios de São Jorge, onde o candidato realçou “a importância deste setor na economia dos Açores e do país, conhecido pela exportação de produtos lácteos e de laticínios de excelência”.

Citado em nota de imprensa, Paulo Moniz pretende que a Agência para o Investimento e Comércio Externo de Portugal (AICEP) “inclua a Região nas suas ações de promoção, à semelhança do que sucede com empresas de renome nacional, como por exemplo o vinho do Porto”. E acrescentou: “Portanto, queremos que os nossos produtos estejam incluídos neste reforço de internacionalização, também para outros destinos, e combater taxas alfandegárias”.

O “Programar Reforçar” tem um conjunto de medidas que contempla duas dimensões: uma externa e outra interna.

Ao nível externo, a medida pretende “adotar uma posição comum com a União Europeia e favorável a Portugal”, refere Paulo Moniz, citado na nota de imprensa; enquanto a nível interno, o Governo da República criou “um pacote estimado de 10 mil milhões de euros para as empresas portuguesas exportadoras, independentemente da sua dimensão, que lhes permitam exportar para outros destinos para além dos Estados Unidos da América”.

Paulo Moniz avançou, por fim, que “esta é uma grande resposta que o Governo da República depressa adotou para minimizar o impacto que esta matéria pode ter, mesmo que, neste momento as taxas estejam suspensas por 90 dias, mas que, depois deste tempo, é preciso acautelar”.

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