Contactado pela Lusa, o porta-voz do Ministério dos Negócios Estrangeiros, Miguel Guedes, referiu que o lusodescendente “também tem passaporte português, mas estava a usar o passaporte francês para trabalhar na Argélia”.
O porta-voz acrescentou que o Governo português está “a acompanhar a situação” através das autoridades argelinas e francesas.
Segundo a mesma fonte, o trabalhador lusodescendente vai agora ser retirado para Roma, seguindo depois para França.
Um grupo de homens armados atacou na quarta-feira a central de gás - que a empresa britânica BP explora juntamente com a norueguesa Statoil e a argelina Sonatrach - em In Amenas, no sudeste da Argélia e sequestrou um número indeterminado de reféns argelinos e estrangeiros.
A situação é confusa na central, onde o exército argelino continua a operação que começou há dois dias para tentar resgatar os reféns que continuam retidos, com números não confirmados sobre baixas entre os sequestrados argelinos e estrangeiros.
