Açoriano Oriental
Fim das faturas em papel pouparia 280 mil árvores de serem cortadas por ano, diz Zero

O fim das faturas em papel poderá significar menos 281 mil árvores cortadas por ano, o equivalente a uma floresta do tamanho de 281 campos de futebol, segundo uma estimativa da associação ambientalista Zero.

Fim das faturas em papel pouparia 280 mil árvores de serem cortadas por ano, diz Zero

Autor: Lusa/Ao online

Depois das notícias que as faturas em papel passarão a ser emitidas apenas quando o cliente pede, a medida integrada no Simplex+2018 levou a associação Zero a “estimar, mesmo de forma grosseira, as poupanças ambientais associadas se todas as faturas aos consumidores fossem eletrónicas”.

Segundo os cálculos aproximados, este ano deverão ser emitidas cerca de 5,6 mil milhões e “admitindo que o tamanho médio de uma fatura é A5 e que o papel tem 75 g/m2”, o fim das faturas em papel significaria “281 mil árvores poupadas por ano”, refere a associação.

Considerando uma ocupação de mil árvores por hectare, a Zero estima que o fim da emissão de faturas traduzir-se-ia no evitar de um corte de floresta de 281 hectares por ano, ou seja, cerca de 281 campos de futebol.

Se a medida anunciada pelo Governo fosse posta em prática a 100%, deixariam de ser emitidas três mil toneladas de dióxido de carbono por ano, que é o necessário para fabricar o papel para as faturas, acrescenta a associação em comunicado.

A Zero sublinha que estas três mil toneladas correspondem às emissões de gases de efeito de estufa de 429 portugueses.

Além do CO2, o fim do fabrico de papel representa também uma poupança de 281 milhões de litros de água por ano, o equivalente ao consumo de cerca de 4.100 habitantes, assim como à redução de 43 GWh (gigawatt-hora) de energia por ano, o que representa “aproximadamente 0,1% do consumo de eletricidade de Portugal”.

Perante estes números, que a ZERO adverte serem “cálculos aproximados” apenas para ter uma ordem de grandeza do impacto ambiental, a associação saúda a medida do Governo e apela aos cidadãos para que adiram.

“Apesar das poupanças não serem extremamente significativas, elas são ainda consideráveis do ponto de vista ambiental no que respeita à redução de emissões e consumos”, conclui.



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