Num encontro com os jornalistas para apresentar os resultados do primeiro trimestre, Diogo da Silveira afirmou que a Açoreana tem “objetivos de desenvolvimento” para fora de Portugal.

“Entendo que quando se tem 7,6 por cento de quota de mercado faz sentido ponderar uma operação para fora de Portugal, até para diversificar”, afirmou o responsável.

O arranque da internacionalização da seguradora vai dar “prioridade a países com presença do Grupo Banif”, disse o presidente executivo, pelo que novas operações poderão passar por países como Brasil, Malta ou Polónia, entre outros.

Segundo o responsável, a aposta no exterior surge após estar “estabilizada” a integração na Açoreana das seguradoras Global e Global Vida, adquiridas por 140 milhões de euros.

Em abril, a seguradora fez um aumento de capital no valor de 25 mil milhões de euros, o que faz adivinhar perspetivas de novos investimentos.

A Açoreana registou, no primeiro trimestre de 2011, um lucro de 2,4 milhões de euros tendo atingido uma quota de mercado de 7,6 por cento. No ramo não vida, a seguradora ocupa a quarta posição no mercado português, após a Caixa Seguros, Axa e Grupo Espírito Santo.