Àquela hora, as ações da PT estavam a valer 3,7 euros cada uma, o que representa um crescimento de 8,56% face ao final da sessão de terça-feira.

A valorização das ações da PT contrastava com a queda registada pela outra operadora portuguesa, a nova Zon Optimus, cuja cotação caía 0,07%.

No total, o índice que incorpora as 20 maiores empresas cotadas em bolsa estava a subir 0,82%, para 6031,98 pontos.

O acordo de intenções hoje anunciado pretende criar uma entidade única liderada, que será liderada pelo por Zeinal Bava.

“A PT, a Oi, a AG Telecom Participações, a LF Tel e respetivas holdings assinaram a esta data um acordo de intenções, o qual define os princípios essenciais para uma proposta de fusão”, refere o documento.

A nova empresa, a CorpCo, só avançará depois de a fusão ser aprovada por todos os acionistas das operadoras portuguesa e brasileiras, além de um aumento de capital na ordem dos 2,3 a 2,7 mil milhões de euros e à aprovação das entidades de regulação.

A conclusão da transação, adianta o documento, está prevista para o primeiro semestre do próximo ano.

As empresas explicam que a fusão surge na sequência da aliança estabelecida em 2010, ano em que a PT entrou na Oi, após a venda da participação que o grupo português detinha na brasileira Vivo à operadora espanhola Telefónica, por 7,5 mil milhões de euros.

A participação na Oi permitiu à PT permanecer no mercado brasileiro, uma das suas grandes apostas. A PT tem uma participação de 23,6% na Oi e a Oi tem 10% da PT.