Açoriano Oriental
Vasco Cordeiro defende equilíbrio entre saúde pública e economia

O presidente do Grupo Parlamentar do PS/Açores defende que é necessário reavaliar políticas de forma a garantir um equilíbrio entre a defesa da saúde pública e as outras componentes da nossa sociedade.

Vasco Cordeiro defende equilíbrio entre saúde pública e economia

Autor: Ana Carvalho Melo

“Julgo que cada vez mais se torna evidente e claro a necessidade de arrepiar caminho (…) é necessário encontrar um ponto de equilíbrio entre aquilo que são as necessidades de proteção da saúde de todos e aquelas que são as necessidades da vida em sociedade, seja ela no domínio económico, no domínio social, seja ela no domínio da educação”, afirmou ontem Vasco Cordeiro, após uma reunião com uma delegação representante dos signatários do “Manifesto Açoriano pelos Direitos Fundamentais”.

Também ontem os subscritores do “Manifesto Açoriano Pelos Direitos Fundamentais” reuniram com o deputado Nuno Barata que - de acordo com nota deste grupo - concordou com “a substância do Manifesto e a avaliação de que a ilha de São Miguel e a sua população vive uma situação insustentável e com consequências económicas e sociais ainda longe de poderem ser contabilizadas e que acarretarão enormes prejuízos no futuro”.

O “Manifesto Açoriano pelos Direitos Fundamentais” foi enviado por um movimento constituído por 50 profissionais de diferentes setores económicos ao presidente do Governo e ao parlamento regional. Neste documento é feito um “apelo urgente” à “alteração na estratégia de combate à pandemia e uma atenção especial à situação económica da ilha de São Miguel”.

Na terça-feira, este grupo reuniu-se com a Câmara de Comércio e Indústria de Ponta Delgada (CCIPD) apresentando as suas preocupações e propostas, tendo recebido “abertura para debater e analisar as mesmas”, revela nota de imprensa.

“Existe, de ambas as partes, um entendimento comum sobre a gravidade da situação económica que se vive atualmente na ilha e, também, sobre a imperiosa necessidade de se implementar com urgência um Plano de Revitalização Económica da Ilha de São Miguel, desburocratizado e financeiramente robusto”, é revelado, sendo acrescentado que a direção da CCIPD demonstrou “abertura para que se encontrem plataformas de diálogo”.

No mesmo dia, os subscritores do Manifesto reuniram com os deputados do Grupo Parlamentar do PSD, Ana Quental, Sabrina Furtado, António Vasco Viveiros e Flávio Soares, reafirmando a gravidade da situação social e económica que se vive na ilha de São Miguel, “ao fim de pouco mais e um ano de pandemia, e do ponto de saturação da sua população por mais um mês de lock down”. Na ocasião, os deputados comprometeram-se a transmitir as propostas deste Manifesto aos membros do Governo.

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