O central argentino Otamendi estreou-se pelos “dragões” e apontou o golo inaugural, aos 23 minutos e, no último suspiro do primeiro tempo, o brasileiro Hulk fechou o resultado, que vale sete pontos de avanço sobre o segundo colocado.

Num jogo inteiramente de sentido único, o FC Porto - só vitórias nos 10 jogos oficiais da época - começou cedo a criar perigo e, logo aos quatro minutos, Hulk introduziu a bola na baliza, mas em posição irregular.

Varela, Belluschi e Falcao foram, pouco depois, os intérpretes da fúria ofensiva do líder do campeonato, mas apenas aos 23 minutos o FC Porto festejou, com Otamendi a aproveitar a defesa incompleta de Moretto a remate de Hulk para, de forma serena, marcar o primeiro.

O Olhanense, que tinha empatado 0-0 em Alvalade com o Sporting, adoptando a estratégia defensiva também usada no Dragão, demonstrava nulos argumentos ofensivos e sentia ainda grande dificuldade para suster a descontrolada ansiedade portista em conseguir mais golos.

Foi, por isso, com alguma naturalidade, que Hulk aproveitou um passe despropositado de Maurício para se isolar perante Moretto e praticamente sentenciar o jogo, tal a inoperância da equipa organizada por Daúto Faquirá.

No segundo tempo, as alterações propostas pelos dois treinadores nada mexeram com as tendências apresentadas aos adeptos durante a etapa inicial e foram sobretudos as investidas de Varela que mais entusiasmaram.

João Moutinho, aos 79 minutos, esteve próximo do seu primeiro golo em jogos oficiais pelo FC Porto, mas o remate saiu ligeiramente ao lado e, aos 83, Fernando cabeceou inexplicavelmente desenquadrado com a baliza, quando tinha tudo para fazer o terceiro dos “dragões”.

FC Porto e Paços de Ferreira, que joga segunda-feira em Setúbal, são agora as únicas equipas sem derrotas na Liga.