"Nesta conjuntura, há uma diminuição de produtos a que é preciso acudir", revelou o vice-presidente do Governo dos Açores (PSD/CDS-PP/PPM), Artur Lima, em declarações aos jornalistas, após visitar o Banco Alimentar de São Miguel.

Segundo o governante, a responsável pela instituição na maior ilha dos Açores "alertou" para a diminuição de stock, pelo que o executivo vai "intensificar a colaboração" com a instituição.

"O Governo está, obviamente, disponível para intensificar essa colaboração", vincou Artur Lima, assegurando ainda o apoio do executivo açoriano "naquilo que for necessário para completar o cabaz" de produtos alimentares do Banco Alimentar.

Por outro lado, o Banco Alimentar de São Miguel "vai continuar a ser apoiado nas suas despesas de funcionamento e de pessoal", um apoio que, em 2022, "foi de 190 mil euros", acrescentou.

"Fica o compromisso de que vamos apoiar já 12.500 euros este mês, o que já foi até transferido", assinalou.

Artur Lima explicou que o Governo tem "um contrato com o Banco Alimentar de apoio extra de cerca de 30 mil euros anuais".

Artur Lima apelou, no entanto, às empresas e municípios da ilha de São Miguel para que também colaborem com o Banco Alimentar Contra a Fome, num período "de especial necessidade".

"Notamos que existiam também pedidos de ajuda de alguns imigrantes e de algumas famílias que não pedem diretamente, mas que estão passando algumas dificuldades", sustentou Artur Lima, frisando que se tratam de pessoas que "trabalham" mas, afetadas pela crise inflacionista, "não se querem expor, naturalmente".

Na sua deslocação ao Banco Alimentar Contra a Fome de São Miguel, o vice-presidente do Governo Regional destacou ainda o projeto de rede de quintais da instituição, para ajudar pessoas de menores rendimentos, " que está com muito bons resultados" e poderá ser aprofundado.