“Será promovida formação aos técnicos da ilha de São Jorge durante o mês de outubro para que a formação efetiva às famílias tenha início no mês de novembro, estando ainda previsto avançar com o projeto para a ilha de Santa Maria no início do próximo ano”, disse a secretária regional da Solidariedade Social, Andreia Cardoso.

A governante falava em Santa Cruz da Graciosa, na sessão de encerramento do projeto-piloto, que decorreu naquela ilha de fevereiro a junho, abrangendo dois grupos, num total de 19 pais/figuras parentais e 26 crianças.

Citada numa nota do governo açoriano, a secretária regional da Solidariedade Social referiu que “as desigualdades começam muitas vezes desde cedo”, pelo que “importa garantir que todas as crianças estão inseridas num ambiente saudável, potenciador das suas capacidades, começando esse trabalho na envolvente familiar”.

De acordo com o executivo regional socialista, estas oficinas visam promover "a parentalidade responsável como forma de assegurar a todas as crianças e jovens, desde o início de vida, um processo de desenvolvimento integral e inclusivo, a primeira prioridade da Estratégia Regional de Combate à Pobreza e Exclusão Social".

O projeto visa defender os direitos das crianças, tendo os seus módulos sido projetados a partir das necessidades dos mais novos.

"Os temas têm como cerne de atuação as necessidades de pais e filhos desde muito cedo, sendo o seu conteúdo a relação educativa, a satisfação de direitos e necessidades ajustadas às características das crianças, sempre em articulação com a promoção do seu bem-estar e o das respetivas famílias", acrescenta a mesma nota.

As ações de educação parental inserem-se na Estratégia Regional de Combate à Pobreza e Exclusão Social.

Já foram realizadas iniciativas nesta área nas ilhas de São Miguel, Terceira, Faial, Pico e Graciosa.