Açoriano Oriental
“Não se visita a Praia da Vitória, “vive-se” a Praia da Vitória

Tibério Dinis Presidente da Câmara Municipal da Praia da Vitória enaltece a hospitalidade e simpatia de um povo que sempre soube receber como ninguém



“Não se visita a Praia da Vitória, “vive-se”  a Praia da Vitória

Autor: Concelho@concelho

Como estão a ser aplicadas as normas de combate à Covid-19 no âmbito do turismo?
Ao nível dos espaços visitáveis geridos pela Autarquia, foram seguidas todas as instruções e orientações das autoridades de saúde. É obrigatório o uso de máscara e a desinfeção das mãos à entrada e saída dos locais. O distanciamento social e a etiqueta respiratória são também exigidos a quem visita esses locais. Relativamente às zonas balneares, as mesmas exigências são colocadas e estão devidamente sinalizadas à entrada de cada zona balnear, conforme orientações das autoridades de saúde.
Relativamente às salas de espetáculos, o respeito pelas regras regionais permitiu que o Auditório do Ramo Grande fosse a primeira sala dos Açores a reabrir ao público, com concertos com artistas locais de enorme sucesso.

Quais são as maiores potencialidades turísticas do concelho da Praia da Vitória?
A sua baía, a sua história e cultura, a sua ruralidade cruzada com uma natureza por descobrir... A Praia da Vitória oferece tudo isso, embrulhado na hospitalidade e simpatia naturais de um povo que sempre soube receber como ninguém.

Qual é o turista que procura a Praia da Vitória?
O turista que visita a Praia da Vitória quer vivenciar a nossa natureza e mar, quer em momentos contemplativos quer em momentos de diversão ou atividade. Mas quer também poder fazê-lo com a família, de forma segura e divertida. Além disso, pretende ainda experienciar a cultura local, quer através da gastronomia quer das tradições, monumentos e costumes locais. No fundo, é um turista que não procura apenas uma área de descanso, mas sim um território de experiências únicas, que lhe marquem as férias e lhes permita guardar memórias inigualáveis para o futuro.
Ao nível dos mercados emissores, o turista proveniente do continente português é o que mais visita o concelho, mas temos verificado um aumento significativo de turistas oriundos dos Estados Unidos, Alemanha, Canadá, Espanha, Reino Unido e França.

Como se caracteriza a experiência gastronómica praiense?
A gastronomia local é rica em sensações únicas para o palato. Destacamos a Alcatra ou uma imensidão de pratos com peixe fresco, que abunda nas águas que nos circundam. O verdelho dos Biscoitos serve de aperitivo e um doce Conde da Praia é sobremesa numa refeição única, que está disponível em inúmeros restaurantes espalhados pelo concelho.

Que aspetos fazem da Praia da Vitória um concelho singular?
A Praia da Vitória une o cunho ruralista – que marca a identidade açoriana – com o cosmopolitismo enraizado num povo onde o limite da terra não se impôs à mente. Como dizia Vitorino Nemésio, somos “terra e mar”, habitantes de um torrão que convive com o pulsar telúrico e a cadência das ondas, de porta aberta a quem nos visita – familiar ou não –, conscientes do valor da natureza e da solidariedade.
Visitar a Praia da Vitória é, acima de tudo, imergir numa paisagem, numa cultura e numa forma de conviver com a natureza e o mar únicas. Não se visita a Praia da Vitória, “vive-se” a Praia da Vitória. É essa diferença que torna o Concelho único.

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