Açoriano Oriental
A taxa de criminalidade é nula há oito anos seguidos

A ausência de crimes registados torna as Velas num destino privilegiado. Até porque o saldo financeiro positivo permitiu ao Município investir na cultura, no desporto e em alojamentos turísticos


Autor: Concelho@concelho

Com 5154 habitantes, Velas é atualmente uma rota segura. Esta realidade reflete-se nos números da Portada ao evidenciar uma descida considerável dos crimes registados pela polícia por mil habitantes. Se em 2010 os dados eram de 35 por cento, em 2018 a taxa de criminalidade é praticamente nula. Um fator atrativo para o exterior, uma vez que por cada 1000 habitantes, 16 são estrangeiros. Por outro lado, o projeto de bases de estatísticas demonstra o sucessivo crescimento quanto à taxa de ocupação na hotelaria tradicional. O facto de em 2010 só haver dois alojamentos turísticos espoletou a necessidade de criar mais ofertas para dar resposta ao crescimento de dormidas totais na ilha “castanha”, passando a 21 unidades legalizadas em 2018.

Consequentemente, o aumento do nível da procura turística levou a Câmara Municipal das Velas a dinamizar a economia local e a elevar as festividades regionais como cartaz turístico da ilha. Mas não foi só. Segundo os recentes dados, a autarquia jorgense também aumentou a oferta desportiva no concelho, de forma promover estilos de vida e hábitos saudáveis não só junto dos jovens como em todas as faixas etárias, tendo levado a um acréscimo de 7,5 por cento das despesas, em comparação com 2010. Um número próximo ao impelido nas despesas relativas ao ambiente. Há oito anos que o concelho mantém a percentagem do capital aplicado (7%) nesta vertente, o que significa um crescimento do capital investido por via do aumento total da despesa. Contudo, isto só foi possível devido ao incremento das receitas. Segundo a Pordata, em 2018, a Câmara Municipal das Velas revelou um saldo financeiro positivo na ordem dos 2,44 milhões de euros, resultado de uma despesa cifrada nos 4,8 milhões de euros e de uma receita que totalizou 7,2 milhões de euros.

Ainda, outro indicador representante do crescimento local nos últimos anos diz respeito ao aumento de empresas não financeiras. De 2010 a 2018, os agentes económicos presentes no concelho jorgense cresceram de 550 para 711, assim retrata o quadro-resumo. Ademais, o ganho médio mensal dos trabalhadores por conta de outrem tem como base a remuneração de 961 euros, menos 206 euros que o ganho médio a nível nacional. E, quanto à caracterização das faixas etárias da ilha de São Jorge, podemos evidenciar que por cada 100 residentes, há 12 jovens com menos de 15 anos, 70 adultos e 18 idosos com 65 ou mais anos.

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