Açoriano Oriental
Funeral realiza-se no sábado à tarde na cidade da Horta
O funeral do antigo presidente do Governo dos Açores Alberto Romão Madruga da Costa realiza-se no sábado à tarde na cidade da Horta, informou o PSD.
Funeral realiza-se no sábado à tarde na cidade da Horta

Autor: Lusa/AO online

Alberto Romão Madruga da Costa, que foi presidente do Governo Regional entre 1995 e 1996, sucedendo a João Mota Amaral, morreu hoje, aos 74 anos, no hospital de Ponta Delgada, ilha de São Miguel.

Num comunicado, o PSD/Açores informa que o corpo do também ex-presidente da Assembleia Legislativa da Região Autónoma dos Açores estará em câmara ardente a partir das 17:00 de hoje (18:00 em Lisboa) na Santa Casa da Misericórdia da Horta e que o funeral se realiza no sábado, às 15:00 locais, na Igreja Matriz da cidade, de onde Madruga da Costa era natural.

O partido agradece, no mesmo comunicado, "as centenas de mensagens de profundo pesar que tem recebido das mais variadas personalidades da vida pública regional, de muitos representantes de instituições da sociedade civil açoriana, cidadãos em nome particular e de muitos outros locais fora dos Açores, sinónimo da grandeza, da nobreza e da excecionalidade de Alberto Romão Madruga da Costa e da forma como sempre desempenhou os cargos públicos que exerceu".

"Alberto Romão Madruga da Costa será, sempre, uma referência para a autonomia dos Açores e um exemplo para a social-democracia açoriana de defesa intransigente da livre administração dos Açores pelos açorianos, mas também de afabilidade, respeito pelo próximo, abertura e tolerância no debate político", sublinha o partido.

Nascido na Horta, Madruga da Costa estudou nessa cidade e em Ponta Delgada, seguindo depois para as universidades de Lisboa e de Coimbra, onde fez o 4.º ano de Filologia Germânica.

Bancário de profissão, no antigo Banco Português do Atlântico, foi na vida política que se destacou, tendo sido eleito deputado regional, pelo círculo do Faial, durante seis legislaturas consecutivas (24 anos), entre 1976 e 2000.

Entre 1978 e 1995, foi eleito, por três ocasiões diferentes, presidente da Assembleia Legislativa dos Açores, além de ter assumido também o cargo de vice-presidente do parlamento e líder da bancada do PSD.

Foi secretário regional dos Transportes e Turismo no primeiro e no segundo governo regional e assumiu a presidência do executivo em 1995, em substituição de Mota Amaral.

Em junho de 1995, Madruga da Costa foi agraciado pelo Presidente da República com a Grã-Cruz da Ordem do Mérito e, em maio de 2006, a Assembleia Regional atribuiu-lhe a Insígnia Autonómica de Valor.

Militante do PSD/Açores, desempenhou também vários cargos no interior do partido, tendo sido presidente da Comissão Política do Faial, vice-presidente da Comissão Política Regional e presidente da Mesa do Congresso em diversas ocasiões.

Já depois de se afastar da vida política ativa, Madruga da Costa teve uma breve incursão na comunicação social, como diretor, durante cerca de um ano, do jornal "Correio da Horta", que pertencia à Diocese dos Açores e que foi entretanto extinto.

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