Segundo o Comando Regional dos Açores da PSP, o homem, de 48 anos, já estava sujeito "a medidas de coação de controlo da sua movimentação", através de pulseira eletrónica, para garantir a proteção à vítima.

Mas, durante a monitorização efetuada pelas autoridades "foi possível recolher elementos de prova que apontavam para o incumprimento da decisão judicial e para o prosseguimento da sua atividade criminosa", revela a PSP.

Por isso, aquela medida de coação foi posteriormente agravada e o homem ficou também "proibido de se ausentar do concelho da Ribeira Grande".

A investigação revelou ainda que, "supostamente, por razões de ordem passional o arguido adotou, ao longo de vários meses, diversos comportamentos de controlo sistemático sobre a vida e movimentação da ofendida, os quais se agravaram através de uma pressão psicológica e emocional levada a cabo por intermédio de diversas publicações efetuadas em redes sociais", explica a PSP num comunicado enviado às redações.

Além do alegado "quadro de perseguição levado a cabo pelo arguido sobre uma vítima em contexto laboral", a PSP adianta que foram também recolhidos "novos elementos de prova" que indiciavam o arguido de "crimes de ameaça agravada", um dos quais "sobre a própria mãe".

Após ser novamente interrogado pelo juiz de instrução criminal de Ponta Delgada, o suspeito ficou "a aguardar as restantes fases do processo em prisão preventiva", informa o Comando Regional da PSP.