Autor: Pedro Nunes Lagarto
Duarte Ponte, após a audiência que concedeu ao Sindicato de Pessoal de Voo da Aviação Civil, em Ponta Delgada, transmitiu aos jornalistas que está empenhado na resolução do problema mas frisou que caberá à administração da SATAa decisão final.
Na base da polémica entre funcionários e administração o Acordo de Empresa, que o Sindicato reclama não estar a ser cumprido, uma leitura que não foi partilhada pela anterior administração e que constituiu para já uma incógnita junto das novas chefias.
Adquirido é que Duarte Ponte evitou ontem pronunciar-se acerca de um eventual incumprimento do Acordo de Empresa, salientando que o importante é que ambas as partes se entendam, tanto mais que o mercado da aviação comercial é bastante competitivo e até porque os funcionários da SATA Air Açores usufruem vencimentos superiores aos dos colegas da SATA Internacional e outras companhias europeias.
Ao “Açoriano Oriental” Duarte Ponte fez questão de enfatizar que as contas do Grupo SATA, com um resultado líquido de 4,9 milhões de euros e um volume de negócios de cerca de 250 milhões de euros em 2006, continuam a traduzir uma margem de manobra muito estreita porque dependente de variáveis que escapam ao controlo da empresa e da própria Região, tais como por exemplo o valor dos combustíveis, a relação euro/dólar, entre outras.
Ou seja, embora insistindo na necessidade de funcionários e nova Administração da SATA estabelecerem um pacto de regime de longo termo, o governante vai dizendo que para os funcionários o fundamental deverá ser sempre a manutenção da viabilidade económica da empresa, porque sem ela não terão trabalho nem remuneração.
À saída do encontro com o secretário regional de Economia, a dirigente sindical Cristina Vigon disse aos jornalistas estar satisfeita com a troca de impressões, embora tenha tornado claro que em futuras negociações com a administração da SATA - provavelmente a 19 de Novembro - o Sindicato vai manter uma postura irredutível.
O encontro de ontem, no edifício da Secretaria Regional de Economia, em Ponta Delgada, surge na sequência de uma Assembleia Geral em que os tripulantes de cabina da transportadora açoriana mandataram o sindicato para solicitar audiências ao Governo Regional e aos partidos para que possam ser alcançados consensos e evitar o recurso à greve.
“Informámos hoje o secretário regional da Economia destes incumprimentos, uma vez que o Governo Regional tem a tutela da companhia aérea”, explicou Cristina Vigon, que recordou que em causa está o incumprimento em vários artigos do Acordo da Empresa, nomeadamente no que se refere à questão das folgas e gozo de férias.
Cristina Vigon disse a esse propósito que as folgas semanais de 48 horas foram “transformadas unilateralmente em 36 horas e não estão a ser marcadas dentro dos sete dias”.
Aos jornalistas a dirigente sindical reiterou estar consciente dos prejuízos que uma greve acarreta para a SATA, estimando que se chegue a consenso, tanto mais que a empresa tem uma nova administração que poderá manifestar-se disposta ao diálogo,” “mas se tal não for possível teremos que avançar para a greve”, garantiu a dirigente do Sindicato de Pessoal de Voo da Aviação Civil.
Na base da polémica entre funcionários e administração o Acordo de Empresa, que o Sindicato reclama não estar a ser cumprido, uma leitura que não foi partilhada pela anterior administração e que constituiu para já uma incógnita junto das novas chefias.
Adquirido é que Duarte Ponte evitou ontem pronunciar-se acerca de um eventual incumprimento do Acordo de Empresa, salientando que o importante é que ambas as partes se entendam, tanto mais que o mercado da aviação comercial é bastante competitivo e até porque os funcionários da SATA Air Açores usufruem vencimentos superiores aos dos colegas da SATA Internacional e outras companhias europeias.
Ao “Açoriano Oriental” Duarte Ponte fez questão de enfatizar que as contas do Grupo SATA, com um resultado líquido de 4,9 milhões de euros e um volume de negócios de cerca de 250 milhões de euros em 2006, continuam a traduzir uma margem de manobra muito estreita porque dependente de variáveis que escapam ao controlo da empresa e da própria Região, tais como por exemplo o valor dos combustíveis, a relação euro/dólar, entre outras.
Ou seja, embora insistindo na necessidade de funcionários e nova Administração da SATA estabelecerem um pacto de regime de longo termo, o governante vai dizendo que para os funcionários o fundamental deverá ser sempre a manutenção da viabilidade económica da empresa, porque sem ela não terão trabalho nem remuneração.
À saída do encontro com o secretário regional de Economia, a dirigente sindical Cristina Vigon disse aos jornalistas estar satisfeita com a troca de impressões, embora tenha tornado claro que em futuras negociações com a administração da SATA - provavelmente a 19 de Novembro - o Sindicato vai manter uma postura irredutível.
O encontro de ontem, no edifício da Secretaria Regional de Economia, em Ponta Delgada, surge na sequência de uma Assembleia Geral em que os tripulantes de cabina da transportadora açoriana mandataram o sindicato para solicitar audiências ao Governo Regional e aos partidos para que possam ser alcançados consensos e evitar o recurso à greve.
“Informámos hoje o secretário regional da Economia destes incumprimentos, uma vez que o Governo Regional tem a tutela da companhia aérea”, explicou Cristina Vigon, que recordou que em causa está o incumprimento em vários artigos do Acordo da Empresa, nomeadamente no que se refere à questão das folgas e gozo de férias.
Cristina Vigon disse a esse propósito que as folgas semanais de 48 horas foram “transformadas unilateralmente em 36 horas e não estão a ser marcadas dentro dos sete dias”.
Aos jornalistas a dirigente sindical reiterou estar consciente dos prejuízos que uma greve acarreta para a SATA, estimando que se chegue a consenso, tanto mais que a empresa tem uma nova administração que poderá manifestar-se disposta ao diálogo,” “mas se tal não for possível teremos que avançar para a greve”, garantiu a dirigente do Sindicato de Pessoal de Voo da Aviação Civil.