“Acho que temos de ser ambiciosos - apesar de ser o primeiro campeonato que vou fazer como selecionador de Portugal -, temos o objetivo de, entre mais de 30 países, ficar entre os oito primeiros e, aí, conseguir a melhor classificação possível”, afirmou o selecionador à agência Lusa.

Os sub-16 Francisco Almeida, Jácome Correia, Luís Preloiro e Vasco Mónica, os sub-18 Guilherme Fonseca, João André, Tomás Fernandes e Tomás Ferreira, as sub-16 Inês Bispo e Teresa Bonvalot e as sub-18 Camila Kemp e Keshia Eyre formam a seleção portuguesa, que vai disputar o Mundial, na praia equatoriana LA FAE, em Salinas.

“Achamos que, se as coisas correrem bem, podemos trazer a melhor classificação de sempre para Portugal, que era ficar, no mínimo, no sétimo lugar. Atendendo aos valores dos nossos surfistas, acreditamos que isso pode acontecer. Temos de acreditar que é possível chegar lá e fazer um brilharete”, frisou.

Apesar da ambição, David Raimundo reconheceu que a seleção lusa ainda não integra o lote dos principais favoritos na competição.

“Exceto o ano passado, quando o Havai ganhou, esta competição foi quase sempre vencida pela Austrália. Estas são as grandes potências, juntamente com Estados Unidos e Brasil, mas França, Nova Zelândia, Japão e Peru têm crescido, tal como Portugal, que tem evoluído bastante e temos tido desempenhos, a nível individual, com alguma dimensão”, referiu.

A classificação coletiva do Mundial é obtida a partir do desempenho individual, sendo os pontos multiplicados pelo número de surfistas da mesma nacionalidade em cada categoria, no caso português quatro nos masculinos e dois nos femininos.