Açoriano Oriental
Carlos César compromete-se a defender Açores sem olhar a cores partidárias
O cabeça de lista do PS/Açores às legislativas, Carlos César, transmitiu esta tarde ao presidente do Governo Regional dos Açores que a sua candidatura "age em nome dos interesses dos Açores e em defesa dos Açores".
Carlos César compromete-se a defender Açores sem olhar a cores partidárias

Autor: Lusa/AO online

 "Nesta fase da minha vida cívica e no âmbito desta nova participação política com que reiniciei as minhas funções que ela seja pautada por um novo paradigma cívico, ou seja, o de ajudar a minha Região e de ajudar as suas instituições, seja a Câmara de Ponta Delgada que é do PSD, seja o Governo Regional que é dirigido pelo PS, seja a Câmara da Calheta que é dirigida por independentes", sublinhou Carlos César que foi presidente do executivo açoriano durante 16 anos.

O candidato socialista pelo círculo eleitoral dos Açores assumiu o compromisso de defender "aquilo que é melhor para os Açores" e os interesses das instituições açorianas "sejam elas governadas por que partido for".

"O meu combate não é contra outros adversários na Região que se candidatam nesta eleição, o meu combate é pelos Açores", garantiu o candidato, que é também porta-voz nacional do PS.

Questionado pelos jornalistas se vai desempenhar funções na Assembleia da República ou fazer parte de um futuro Governo socialista caso o partido vença as eleições de 4 de outubro, Carlos César respondeu que "o futuro aos eleitores e a Deus pertence".

César abordou com o presidente do executivo açoriano "vários assuntos ligados à atividade do Estado" que permanecem pendentes salientando que "há dois aspetos" a ter em conta na "relação entre os órgãos de soberania e a Região".

"Por um lado, a escassez de atenção e a falta de decisão que têm prejudicado o desenvolvimento de dossiês da Região e que dependiam mais da boa vontade do que propriamente de um empenhamento material ou financeiro do Governo da República. Por outro lado, há uma tradição em véspera de eleições de se resolverem ou se dizer que se vai resolver um conjunto de problemas", disse.

Quanto à recente visita de Passos Coelho aos Açores e às promessas eleitorais que fez na Região, Carlos César apelidou-as de "fogo de pólvora seca".

O presidente do Governo Regional dos Açores, Vasco Cordeiro, realçou "um simbolismo político" na ida de Carlos César ao Palácio de Santana, em Ponta Delgada, residência oficial do presidente do executivo açoriano por "dar bem nota de um respeito pela autonomia".

"A candidatura do PS tem um conhecimento bastante pormenorizado daqueles que são os assuntos que estão pendentes com a República (...) aquilo que gostaria de realçar é esta articulação que passa também por uma intervenção dos órgãos do governo próprio da Região Autónoma e que têm nos deputados à Assembleia da República um dos aspetos fundamentais para levarem as nossas pretensões ao parlamento nacional", considerou Vasco Cordeiro.

Quanto à possibilidade de receber Berta Cabral, cabeça de lista pelo PSD/Açores nas próximas eleições legislativas, Vasco Cordeiro assegura que "o Palácio de Santana tem as suas portas abertas a todos".

"A candidatura do Partido Socialista foi a primeira a solicitar este encontro mas naturalmente que qualquer candidatura que entenda útil e conveniente também ter este encontro, pois naturalmente o Palácio de Santana tem as suas portas abertas a toda a gente"

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