Açoriano Oriental
Associação dos Profissionais da Guarda lamenta mortes na Quinta do Conde
A Associação dos Profissionais da Guarda (APG/GNR) lamentou domingo a morte de um militar da GNR, de um agente da PSP e do seu filho, sábado na Quinta do Conde, em Sesimbra, alegadamente assassinados devido a desentendimentos entre vizinhos.

Autor: AO/Lusa

 

“Ao ter tido conhecimento que mais um profissional da Guarda foi assassinado no cumprimento do dever, não podia deixar de demonstrar o seu mais profundo pesar e consternação, sentimentos extensíveis à família do agente da PSP e do seu filho, que se encontravam no local e que também perderam a vida, neste trágico episódio ocorrido na Quinta do Conde”, refere a associação, em comunicado.

A APG/GNR aproveita para lamentar que “mesmo quando sucede o pior cenário, que vem ilustrar com cores trágicas o risco da profissão, o Governo escusa-se a reconhecer esse mesmo risco, designadamente em sede de alterações ao Estatuto profissional da GNR”.

O militar da GNR morto pertencia ao comando de Setúbal e tinha “25 anos”, disse à agência Lusa o tenente-coronel Jorge Goulão, do comando territorial de Setúbal daquela força.

A outra vítima mortal era um elemento da PSP, fora de serviço, e a terceira vítima era seu filho, um jovem de 23 anos, que morreu já no Hospital de São Bernardo, em Setúbal, para onde foi levado depois de ter ficado gravemente ferido no tiroteio, disse fonte hospitalar.

A GNR foi alertada para o tiroteio, numa rua na Quinta do Conde, no concelho de Sesimbra, por volta das 17:00, tendo mobilizado várias patrulhas para o local.

De acordo com a mesma fonte da GNR, os tiros foram disparados por um homem de 77 anos, o qual, perante a intervenção da Guarda, terá acabado “por tentar o suicídio, com um tiro de caçadeira”, ficando ferido e sendo detido e transportado para o Hospital de Setúbal.

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