Açoriano Oriental
Universidade desafiada a ajudar empresas
A Câmara do Comércio e Indústria dos Açores apresentou ontem a Carta da Competitividade da Região Autónoma dos Açores que pretende ser uma janela de novas oportunidades para o desenvolvimento e definição de diversas estratégias de visão a longo prazo para garantir o crescimento económico.
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Autor: Luís Pedro Silva
O estudo elaborado pela Associação Industrial Portuguesa (AIP) apresentou como ideia chave a aposta em bens transacionáveis, porque a procura interna vai reduzir-se nos próximos anos. Neste aspeto foi desafiada a Universidade dos Açores a potenciar a criação de novos produtos para serem utilizados no “dia a dia” da economia local. 

 

José Eduardo de Carvalho, presidente da AIP, indica que Portugal regista uma média de sete patentes de novos produtos, por um milhão de habitantes, enquanto a média europeia é de 132 patentes. “É fundamental que o financiamento dos projetos de investigação esteja ligado às empresas. Gastamos 1,7 por cento do PIB em investigação e apenas temos sete patentes por um milhão de habitantes. Não se pode continuar assim”, afirmou.

 

Mário Fortuna indicou que a Universidade dos Açores não necessita de realizar investigação apenas para empresas açorianas, mas poderá apostar na internacionalização. “Não estou a ver nenhuma empresa regional a apostar na investigação de medicamentos. A Universidade poderá observar onde estão as oportunidades a nível mundial. O grande segredo das universidades está em descobrir produtos para o Mundo”. 

 

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