Açoriano Oriental
Seguro critica a ideia de que "cortes não são um bicho-de-sete-cabeças"
O secretário-geral do PS, António José Seguro, defendeu que, "com este Governo, todo o cuidado é pouco", atribuindo-lhe uma "estratégia de pobreza", e opôs-se à ideia, transmitida por Passos Coelho, de que os "cortes não são um bicho-de-sete-cabeças".
Seguro critica a ideia de que "cortes não são um bicho-de-sete-cabeças"

Autor: Lusa/AO online

 

"Não sabemos o que aí vem, embora para o primeiro-ministro, o que aí vem não seja um bicho de sete-cabeças. Mas sabemos que este Governo precisa de ser fortemente vigiado no que diz respeito às suas opções e no que isso se traduz em enfraquecimento das funções sociais do Estado", disse o secretário-geral do PS, no encontro “Novo rumo para Portugal”, realizado hoje, em Vila Nova de Gaia.

Seguro respondia assim às declarações desta manhã do primeiro-ministro, Passos Coelho, em Valpaços, de que não há razão para se estar "a criar um bicho-de-sete-cabeças" à volta dos cortes que o Estado vai ter de fazer em 2015 e que serão divulgados, no essencial, na próxima semana.

"Nós, na próxima semana, iremos comunicar essas medidas. Não são medidas que incidam em matéria de impostas, salários ou pensões. Creio que já esclareci bem essa matéria e não creio sinceramente que devamos estar todos os dias a criar uma notícia à volta dessa matéria", disse Pedro Passos Coelho.

"Se, para o primeiro-ministro, cortes na saúde, cortes na proteção social dos portugueses, cortes na educação não são um bicho-de-sete-cabeças, são uma dificuldade acrescida para quem já vive com sérias dificuldades decorrentes da estratégia de pobreza deste Governo", afirmou Seguro.

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