Autor: Miguel Bettencourt Mota
O PS, em nota de imprensa, refere que Deolinda Estêvão - esposa do deputado do partido monárquico - chamou
"os encarregados de educação e alguns alunos desta
escola" ao conselho executivo, persuadindo-os "a
manifestar-se e apoiar o deputado Paulo Estêvão na greve de fome que o
mesmo tem feito".
Mais acrescenta a nota que "parte dos pais assinaram um documento, produzido na escola, a recusar a
compensação monetária aos encarregados de educação, para que confecionem
em casa as refeições dos seus educandos, visto não existir cantina
escolar". Ora, os socialistas denunciam que o "documento em causa, elaborado pela Senhora Presidente do
Conselho Executivo, avança argumentos que não correspondem à verdade".
Para além da proximidade das moradias com a escola, os socialistas dão conta que "a Câmara Municipal do Corvo apoia a Escola, anualmente, oferecendo o pão e o leite para o lanche a todos os alunos, mesmo aqueles que não têm escalão social", algo que contrasta com o facto de a escola cobrar "30 cêntimos aos alunos, por uma sandes de manteiga".
O PS vem, por essa razão, lamentar "aquilo que considera ser um comportamento político desadequado e desproporcionado do deputado Paulo Estêvão e da Presidente do Conselho Executivo da Escola Mouzinho da Silveira, Deolinda Estêvão".
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