Autor: Lusa/AO online
“O PTP concorre pela primeira vez às eleições nos Açores para levar rebeldia sem agressividade ao parlamento, para exigir clareza e fiscalizar a atuação do Governo Regional”, afirmou Amândio Madaleno, em entrevista à agência Lusa, acrescentando que o partido concorre apenas nos círculos de S. Miguel, da Terceira e de compensação.
Amândio Madaleno defendeu que a sociedade e a política regionais precisam de "uma lufada de ar fresco”, frisando que os eleitores que votarem no PTP estão a contribuir para “uma política de proximidade" e para "ter um vislumbre de liberdade”.
“Votar PTP não é votar no desconhecido, é votar em pessoas que conhecem há vários anos em S. Miguel e na Terceira”, afirmou, assegurando que os candidatos do partido nos Açores “nada têm a ver com o estilo do deputado Coelho, na Madeira”.
“Vamos ter um PTP nos Açores diferente do que temos na Madeira no que se refere ao estilo, mas o combate acérrimo à corrupção e ao dinheiro mal gasto, a ligação ao povo e o grau de exigência para com os governantes será exatamente o mesmo”, garantiu o líder do PTP.
Relativamente às propostas do partido, Amândio Madaleno defendeu a obrigatoriedade de uma quota de 20 por cento de produtos agrícolas portugueses nas grandes superfícies, dos quais quatro a cinco por cento devem ser produtos dos Açores.
Por outro lado, como forma de promover o desenvolvimento do turismo no arquipélago, salientou a necessidade de serem alcançados acordos para baixar os preços das ligações aéreas, considerando que “a mobilidade entre as ilhas e com o exterior é um grande problema”.