Açoriano Oriental
Números do desemprego deixam líder do PSD/Açores "muito preocupado"
O líder do PSD/Açores afirmou estar "muito preocupado" com os dados do desemprego no arquipélago e com a "ineficácia das medidas" propostas pelo Governo Regional para combater este fenómeno.
Números do desemprego deixam líder do PSD/Açores "muito preocupado"

Autor: Lusa/AO online

De acordo com dados divulgados esta sexta-feira pelo Instituto Nacional de Estatística (INE), a taxa de desemprego diminuiu em todas as regiões do país menos nos Açores, onde aumentou 1,1 pontos percentuais, fixando-se nos 18%.

“Estou muito, muito preocupado com estes dados, muito preocupado com a ineficácia das medidas que o Governo (açoriano) tem apresentado e, naturalmente, muito interessado em contribuir para que possamos ajudar as açorianas e açorianos que ou estão desempregados ou têm o espectro do desemprego sobre eles”, afirmou Duarte Freitas aos jornalistas, após uma reunião com a direção ca Câmara do Comércio e Indústria de Ponta Delgada.

Segundo o INE, a taxa de desemprego nos Açores foi de 18% no primeiro trimestre, 1,1 pontos percentuais acima do mesmo período de 2013 e mais 0,7 pontos percentuais do que no trimestre anterior, enquanto no total do país a taxa de desemprego ficou-se pelos 15,1% nos primeiros três meses do ano.

A taxa de desemprego registada nos Açores é, por outro lado, a segunda maior do país, logo a seguir à do Algarve (18,3%)

“É um verdadeiro desastre o que se passa na Região Autónoma dos Açores em termos de desemprego”, sustentou o líder do maior partido da oposição no arquipélado, argumentando que “por cada nova medida anunciada com pompa e circunstância" pelo Governo Regional há "mais tragédias em algumas famílias que vão para o desemprego”.

Para Duarte Freitas, “verdadeiramente quem cria empregos são as empresas e a sociedade civil”, argumentando que o Estado e a Região não podem “cada vez mais abafar a economia”.

O líder do PSD/Açores apelou ao Executivo Regional socialista para que tente inverter a atual situação do desemprego e para não capitular, “porque às vezes parece que o Governo quer capitular em relação ao combate ao desemprego”.

“Anuncia programas, vê que o desemprego continua a aumentar e já não tem capacidade para reverter a situação”, afirmou Duarte Freitas.

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