Autor: Lusa/Açoriano Oriental
A marcha é de cerca de três quilómetros do campo de Auschwitz ao de Birkenau, o maior e onde sobretudo judeus, mas também ciganos, presos soviéticos e outros, foram assassinados em câmaras de gás, no sul da Polónia então ocupada pelos alemães.
Os participantes reuniram-se junto à entrada principal de Auschwitz, com a célebre inscrição “Arbeit Macht Frei (O trabalho liberta)”, e ao soprar do ‘shofar’, o chifre de carneiro usado em cerimónias religiosas, iniciaram a marcha em silêncio junto à linha férrea que conduz a Birkenau.
Muitos tinham pequenas placas de madeira com mensagens de lembrança que deixaram nos carris.
Entre os participantes esteve Elisha Wiesel, filho do sobrevivente de Auschwitz e prémio Nobel da Paz Elie Wiesel, que morreu o ano passado.
Auschwitz-Birkenau foi o maior dos campos de extermínio nazis com mais de um milhão de assassinados, segundo a maioria dos historiadores, e tornou-se um símbolo do Holocausto.