Autor: Lusa/AO online
O Banco de Portugal anunciou hoje os membros dos órgãos de administração e de fiscalização do Banco Espírito Santo, que assume os ativos tóxicos do antigo BES, e os do Novo Banco, que fica com a parte não problemática, como os depósitos.
O Conselho de Administração do ‘bad bank’ terá como presidente Luís Augusto Máximo dos Santos, que liderou a Comissão Liquidatária do Banco Privado Português, sendo acompanhado por César Bento Nunes de Brito e Miguel Morais Alçada.
A estes administradores cabe a tarefa de gerir os ativos tóxicos do BES que ficam no ‘bad bank’, tentando recuperar parte do seu valor.
Já a comissão de fiscalização terá como presidente José Vieira dos Reis e como vogais Rogério Manuel Fernandes Ferreira e Vítor Manuel Pimenta e Silva.
O BES, tal como era conhecido, acabou este fim de semana depois de o Banco de Portugal ter anunciado a sua separação num 'banco bom', denominado Novo Banco, e num 'banco mau' ('bad bank').
O Novo Banco fica com os ativos bons que pertenciam ao BES, como depósitos e créditos bons, e recebe uma capitalização de 4.900 milhões de euros através do Fundo de Resolução bancário enquanto o ‘bad bank’ ficará com os ativos tóxicos.
Já os ativos problemáticos do BES, caso das dívidas do Grupo Espírito Santo (GES) e a participação no BES Angola, ficam no chamado 'bad bank', que não terá licença bancária.