Autor: Lusa/AO online
Numa circular divulgada no seu site, a Direção Geral da Saúde (DGS) indica que as administrações regionais de saúde (ARS) devem realizar um levantamento de todos os doentes que estão a fazer tratamento com os lotes alvo de suspensão.
Além disso, deve substituir-se o medicamento suspenso por um produto igual de outro laboratório, adquirido pelos serviços farmacêuticos das ARS.
A recolha dos lotes de comprimidos de 50 e 300 mg de Isoniazida Labesfal foi determinada na sequência de uma inspeção realizada ao fabricante das substâncias ativas, localizado em Gujarat, na Índia.
Segundo o alerta da autoridade do medicamento (Infarmed) colocado na sua página na Internet, foram detetadas “não conformidades críticas às boas práticas de fabrico”.
Uma vez que a substância ativa “isoniazida” produzida por este fabricante foi usada nos medicamentos distribuídos em Portugal, o Infarmed determinou a suspensão e recolha imediata dos lotes do medicamento, ordenando que não sejam vendidos, dispensados ou administrados.