Autor: LUSA/AO online
O chefe do executivo açoriano, que falava na inauguração do NONAGON, na cidade da Lagoa, sublinhou que o objetivo é criar condições para que o tecido empresarial regional possa produzir valor nos Açores.
O Parque de Ciência e Tecnologia de São Miguel, que neste momento tem apenas o edifício principal operacional, vai conhecer até ao final do ano o arranque de mais uma das suas fases, revelou Vasco Cordeiro, que aludiu também ao Parque de Ciência e Tecnologia da Ilha Terceira (cujo concurso de construção foi lançado a 01 de agosto) e à instalação no Faial da Escola do Mar.
Vasco Cordeiro considerou que a Universidade dos Açores vai ter um papel “absolutamente fundamental” nesta estratégia do conhecimento, podendo ser um “fator de impulso acrescido” e de concretização “mais rápida” dos objetivos pretendidos
Por outro lado, defendeu a “necessidade imperiosa” de, nos vários domínios da economia regional, se assimilar a relevância que as infraestruturas ligadas ao conhecimento assumem.
“Seria muito importante, e certamente assim acontecerá, que, de forma transversal à nossa economia, tivéssemos a perceção muito clara da importância que esse tipo de equipamentos - Parque de Ciência e Tecnologia de São Miguel, Parque de Ciência e Tecnologia da Ilha Terceira e a Escola do Mar - têm para o nosso futuro”, declarou.
Vasco Cordeiro está convicto de que, no futuro, a agricultura dos Açores vai ter consciência da importância do Parque de Ciência e Tecnologia da Ilha Terceira, face à sua componente de indústrias agroalimentares, para a valorização da sua cadeia, o mesmo se aplicando aos pescadores em relação à Escola do Mar.
O presidente do Governo dos Açores declarou que o espaço hoje inaugurado disponibiliza cerca de mil metros quadrados para a instalação de empresas de base tecnológica, incluindo uma área especificamente destinada à incubação de empresas.
As empresas já instaladas ou em fase de instalação asseguram a ocupação de cerca de 80% do espaço destinado a esse objetivo.
Em termos de atividades, cerca de 40% das empresas são da área de telecomunicações e de ‘software’, 28% estão ligadas às tecnologias de informação e comunicação, 15% estão ligadas às energias renováveis, 10% aos sistemas de informação e 8% à consultadoria e estudos.
O centro hoje inaugurado constitui um dos quatro previstos para o NONAGON, indo disponibilizar serviços de apoio aos restantes, designadamente, o Centro de Tecnologia, Monitorização e Alertas; o Centro de Formação e Desenvolvimento Tecnológico e o Centro Empresarial de Tecnologias de Informação e Comunicação.