Açoriano Oriental
Festival "Walk&Talk" aposta no "talento açoriano" depois da internacionalização (vídeo)
O festival açoriano "Walk&Talk", que apostou nas suas três edições em artistas internacionais, vai este ano dar um "especial enfoque ao talento açoriano", revelou hoje a organização.
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Autor: Lusa/AO Online

“Agora sim, que temos essa dimensão e visibilidade e as pessoas já se interessam pelo ‘Walk&Talk’ conseguimos, também, incorporar cada vez mais os artistas e o talento açoriano na própria dinâmica do festival”, afirmou Jesse James, na apresentação em Ponta Delgada da quarta edição do festival de arte de rua.

O ‘Walk&Talk’, organizado pela associação Anda&Fala, realizou-se pela primeira vez em 2011 na cidade de Ponta Delgada, na ilha de São Miguel, e destacou-se pela criação de um museu ao ar livre, com obras inéditas de mais de três dezenas de artistas portugueses e estrangeiros e a participação da população local.

Jesse James adiantou que em 2014 participarão no festival cerca de 60 artistas, o mesmo número da terceira edição, sendo que a presença de artistas internacionais continua a ser muito importante, dado que são “embaixadores de experiência”, que ajudam a partilhar e divulgar “lá fora” o festival açoriano.

Além do muralismo, a quarta edição do ‘Walk&Talk’ vai apostar fortemente em arquitetura performativa, performances, instalações e outras experiências que incluam a comunidade de outra forma, assim como no lançamento de uma aplicação móvel para que as pessoas possam visualizar o que é feito.

Para a organização, o festival, que conta com apoios públicos e privados, “é sustentável e reprodutivo”, tendo trazido em 2013 quase 200 turistas criativos ao arquipélago, o que representou “um retorno direto de 81 mil euros”.

“A sustentabilidade do ‘Walk&Talk’ ocorre em termos de comunicação, do valor informativo. O ano passado situou-se à volta dos 700 mil euros”, afirmou Jesse James, acrescentando que em 2013 houve mais de 247 referências ao festival na imprensa.

Segundo revelou a organização, em 2014, além de Ponta Delgada o festival estende-se à cidade da Ribeira Grande, na costa norte da ilha de S. Miguel.

Para a diretora regional da Juventude, o festival é “um exemplo de empreendedorismo cultural” e um projeto no qual o Executivo açoriano acredita e aposta.

Pilar Damião desafiou a organização a voltar a pintar uma parede do edifício da Direção Regional da Juventude, em Ponta Delgada, que foi entretanto reparada.

 

 

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