Açoriano Oriental
Estudantes do Ensino Superior defendem modelo de acção social mais justo
As associações de estudantes do ensino superior encerram hoje o seu encontro nacional de três dias, que decorre em Braga, convocado para debater as propinas, a acção social e o financiamento do sector.

Autor: Lusa/AO On line

O Encontro Nacional de Direcções Associativas (ENDA) começou sexta-feira, na Universidade do Minho, e do programa fazia parte a partilha de posições sobre a acção social escolar, nomeadamente os apoios indirectos e ao sistema de capitação de bolsas.

A empregabilidade e o empreendedorismo dos licenciados, a adequação do ensino e aprendizagem aos vários perfis de alunos e as perspectivas de futuro do processo de Bolonha são outros temas em análise.

Os estudantes centram ainda as suas atenções no financiamento reclamado pelas universidades e no que entendem que deve ser tido em conta no Orçamento de Estado para 2010.

“Queremos mais financiamento para o Ensino Superior, para que as universidades não fiquem perto de falência técnico-financeira e não se continue a senda da degradação do próprio sistema”, disse à Lusa o presidente da Associação Académica de Coimbra (AAC), Jorge Serrote.

O “elevado preço das propinas” e o actual sistema de capitação das bolsas de estudo são outras das preocupações dos estudantes.

“Preocupa-nos o elevado preço das propinas, que cada vez tem aumentado mais”, afirmou o dirigente estudantil, sublinhando que a AAC já reivindicou a redução dos valores, numa carta enviada ao ministro da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, Mariano Gago.

Quanto à acção social, os estudantes defendem um “modelo mais justo”, assente na capitação de 12 e não dos actuais 14 meses, ou seja, que para o cálculo não sejam tidos em conta o subsídio de férias e de Natal do agregado.

Os estudantes apresentam hoje à noite as conclusões do encontro.

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