Açoriano Oriental
"Sharing the Music" dedicado aos autores açorianos
O Coliseu Micaelense vai acolher sexta-feira, 27 de junho, a partir das 21h30, uma edição especial do espetáculo "Sharing the Music" dedicada aos autores açorianos.
"Sharing the Music" dedicado aos autores açorianos

Autor: Rui Jorge Cabral

Este espetáculo que já tem tido várias versões dedicadas a diferentes géneros e épocas musicais, resulta de uma coprodução do Coliseu Micaelense e da Associação Musical Vox Cordis.

A direção do ‘Sharing the Music’ dedicado à música açoriana será feita pelo maestro Jorge Carvalho Alves, enquanto que os arranjos musicais estão a cargo da cantora e compositora Teresa Gentil.

Num espetáculo que pretende ser uma homenagem especial ao recentemente falecido Manuel Medeiros Ferreira, com a interpretação das “Ilhas de Bruma”, música que acaba por ser como um hino não oficial dos Açores, haverá lugar para temas de Ana Rita Matias, Aníbal Raposo, Zeca Medeiros, Luís Alberto Bettencourt, Luís Gil Bettencourt, J.M.Sousa/Fernando Junior e Teresa Gentil/Natália Correia.

A dar voz ao ‘Sharing The Music’ dedicado aos autores açorianos estarão duas vozes nacionais: Beatriz Nunes, atualmente vocalista do mítico agrupamento Madredeus e Manuel Rebelo, que tem um percurso variado que vai da música pop à música clássica.

Aníbal Raposo irá também participar no espetáculo, cantando ‘Ilhas de Bruma’, o mesmo acontecendo com Zeca Medeiros, que interpretará um dos temas do ‘Sharing the Music’ juntamente com Manuel Rebelo.

O concerto conta ainda com a participação de Sílvia Oliveira (flauta), Henrique Constância (violoncelo), Rosa Botelho (glockenspiel), Teresa Gentil (guitarra e piano) e Lázaro Raposo (percussão).

“Há muito que constava nos objetivos da Vox Cordis fazer um espetáculo no qual se pudesse homenagear e cantar músicas compostas nos Açores”, começa por afirmar em declarações à Rádio Açores/TSF o diretor da associação musical Vox Cordis, Gabriel Costa, para quem a escolha do reportório é “sempre difícil”, porque há muitas músicas que tocam de uma ou de outra forma na alma açoriana, não sendo, contudo, possível integrá-las todas no mesmo espetáculo com apenas uma hora e meia de duração.

Contudo, refere Gabriel Costa, há também um lado “fácil” neste processo que é o das músicas escolhidas resultarem normalmente de composições que a maioria dos açorianos já ouviu pelo menos uma vez e que muitos deles conseguem entoar ou mesmo cantar a letra, pelo que há uma identificação imediata com o reportório, o que facilita a vida de quem o está a interpretar.

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