A imagem deste filme-sensorial, assinada por Júlia Garcia, recebeu o Prémio de Melhor Cartaz, enquanto o filme, realizado por Amaya Sumpsi e produzido por Renata Sancho, foi nomeado na categoria de Melhor Documentário em Longa-Metragem.

Júlia Garcia é designer gráfica e, juntamente com o artista plástico André Laranjinha, fundou, em 2007, o atelier Alice’s House, na ilha de São Miguel. A imagem do cartaz teve como ponto de partida uma icónica fotografia de Dieter Ludwig tirada em 1979.

“Era uma vez nove ilhas longínquas, conhecidas como Açores, às quais só se conseguia chegar depois de intermináveis viagens de barco, e das quais só era possível partir quando se perdia o medo de enfrentar a imensidão do mar. É a esse lugar – ora real, ora imaginado, que a realizadora Amaya Sumpsi, que integrou o colectivo que realizou ‘Um Ramadão em Lisboa’, retratou neste documentário produzido pela Cedro Plátano”, refere uma nota de imprensa.

A cerimónia está marcada para 21 de maio no Casino Estoril, com transmissão na RTP2.