Açoriano Oriental
Dirigentes europeus celebram alargamento de Schengen
Dirigentes europeus dos dois lados da antiga Cortina de Ferro celebraramesta sexta-feira, em Tallinn (Estónia), o alargamento do Espaço Schengen de livre circulação de pessoas na Europa a nove países, sobretudo ex-comunistas.
Dirigentes europeus celebram alargamento de Schengen

Autor: Lusa/AO online
    "Hoje, após a supressão dos controlos nas fronteiras, os cidadãos de nove países europeus deixaram de ter qualquer razão para dizer 'eu vou à Europa', quando partem para Paris, Roma ou Lisboa", declarou o presidente estónio, Toomas Hendrik Ilves.

    "Estamos em casa, na nossa casa comum europeia", afirmou, numa cerimónia no porto de Tallinn.

    "Utilizamos por vezes a palavra 'histórico' com demasiada facilidade, mas desta vez é verdadeiramente um momento histórico", disse o presidente da Comissão Europeia, José Manuel Durão Barroso, que participou na cerimónia de Tallinn, juntamente com o primeiro-ministro português e presidente em exercício da UE, José Sócrates, entre outros líderes europeus.

    Durão Barroso sublinhou que a liberdade de viajar favorecia também as trocas económicas.

    "Menos tempo significa menos custos, ou seja, que as nossas economias se podem tornar mais competitivas", adiantou.

    O primeiro-ministro finlandês, Matti Vanhanen, chegado de "ferry" proveniente de Helsínquia para a cerimónia de Tallinn, declarou que o alargamento do Espaço Schengen contribui para um "reforço autêntico" da União Europeia.

    A zona de livre circulação de pessoas e bens foi hoje aberta a oito antigos países comunistas - Estónia, Lituânia, Letónia, Polónia, República Checa, Eslováquia, Eslovénia e Hungria -, bem como à ilha de Malta.

    O espaço Schengen permite actualmente a livre circulação de cerca de 400 milhões de europeus, abrange 24 países e estende-se do círculo Árctico às ilhas Canárias.
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