Autor: AO Online
De acordo com nota publicada no site da Igreja Açores, D. Armando Esteves Domingues afirmou, na sessão de abertura do VI INDABA Açores, que "a Igreja precisa de vós dirigentes. É um tempo de grande necessidade para acreditar num mundo melhor e levar o ideal e a cultura escutista ao mundo".
O Bispo de Angra, que é um dos assistentes nacionais do movimento, realçou ainda a “inserção do escutismo nas comunidades” e valorizou o papel de “tantos homens e mulheres voluntários que deram tanto ao movimento e à sociedade formando jovens e contribuindo para um mundo melhor, quem sabe tantas vezes em prejuízo da sua própria vida pessoal”.
Depois da sessão de abertura, durante a qual ainda foram entregues insígnias a vários dirigentes pelo trabalho em prol da formação, Pires Luís, antigo dirigente regional lembrou que no passado “havia dificuldades” desde logo porque não existiam agrupamentos em todas as ilhas e a geografia ditava o afastamento.
“A relação, a amizade, a partilha eram difíceis. Cada um vivia o escutismo fechado e separado pelo mar, à sua maneira”, disse o ex dirigente regional, sublinhando que a região hoje “está diferente “ e os escuteiros “estão mais unidos”, disse citado na mesma nota.
João Gonçalves, atual presidente da Mesa do Conselho Nacional do CNE e antigo presidente do Comité Mundial do Movimento ( o primeiro e único português até ao momento) apresentou o principal desafio da organização em Portugal e nos Açores: “criar ambientes de aprendizagem com sentido, onde os jovens aprendem coisas e aprendem a fazer coisas. A experiência em primeira mão é muito importante e nós podemos proporciona-la”, conclui.