Autor: Lusa/AO online
“Aumentar o número de escalões do IRS é não só uma exigência de recuperação de rendimentos, salários e pensões de toda a gente no país como é uma exigência de uma maior progressividade e justiça fiscal para que o esforço seja equilibrado da melhor maneira”, afirmou.
A bloquista, que falava durante uma arruada em Matosinhos, no distrito do Porto, considerou que há alternativas porque em Portugal há rendimentos que não quase nada tributados, para depois sobre salários e pensões caírem “tantos e tantos” impostos.
“Podemos fazer melhor. Na posição conjunta que assinamos em novembro de 2015 previa-se expressamente a progressividade do IRS com o aumento de escalões, o que ainda não aconteceu, por isso, tem de começar a acontecer”, referiu.
Catarina Martins salientou que na “era do PSD/CDS-PP” houve um enorme aumento de impostos, não apenas com a sobretaxa, mas também com a diminuição dos números de escalões do IRS e isso provocou danos.
“Isso provocou dois danos, primeiro é que se pagaram muito mais impostos, mais dois mil milhões de euros pagos pelas famílias em IRS e a segunda implicou a diminuição da progressividade fiscal, ou seja, quem ganha menos passou a ter de fazer um esforço proporcionalmente maior do que quem ganha mais”, frisou.