Açoriano Oriental
UGT quer novo modelo económico e pede defesa de postos de trabalho na Cofaco

A UGT/Açores advogou esta quarta-feira que "está na hora" de haver um "novo modelo de desenvolvimento económico" na região, declarando que a situação na conserveira Cofaco, onde cerca de 180 trabalhadores serão despedidos, tem de ser revertida.

UGT quer novo modelo económico e pede defesa de postos de trabalho na Cofaco

Autor: Lusa/AO online

"Pelo relevante papel e importância que esta empresa tem no desenvolvimento económico e social do Pico e da região, e dentro da matriz do diálogo e concertação social que nos caracteriza, a UGT/Açores vai solicitar uma reunião com a administração desta empresa com vista a inteirar-se da real situação existente e das perspetivas que a mesma tem para o futuro da empresa e dos respetivos trabalhadores", diz a central sindical em texto enviado esta tarde às redações.

A UGT sustenta que "está na hora" de o Governo Regional, os partidos e os parceiros sociais "se empenharem de uma vez por todas" na "adoção dum novo modelo de desenvolvimento económico assente na criação e modernização" do "tecido produtivo regional gerador de riqueza e emprego" nos Açores.

No que refere à Cofaco, a central sindical diz ainda ter "total solidariedade" com os quadros da empresa "nas formas de protesto e de luta que adotarem na defesa dos respetivos postos de trabalho".

Hoje, dezenas de trabalhadoras da Cofaco, na ilha do Pico, apanharam o barco e deslocaram-se até à ilha do Faial, onde tinham à espera o líder da CGTP e se manifestaram em frente ao parlamento açoriano.

À chegada à cidade açoriana da Horta, na ilha do Faial, o secretário-geral da CGTP, Arménio Carlos, aguardava as trabalhadoras e juntou-se num plenário que aprovou os próximos passos da luta em defesa dos postos de trabalho.

A administração da conserveira anunciou na semana passada que iria avançar com o despedimento coletivo de cerca de 180 trabalhadores que desempenham funções na unidade fabril da vila da Madalena, na ilha do Pico, apesar de manifestar a intenção de construir uma nova fábrica, no mesmo local.

Na sequência da decisão, o presidente do Governo Regional dos Açores lembrou já que o executivo açoriano "não se pode substituir" à conserveira Cofaco, empresa privada.


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