Autor: Lusa/AO online
O tribunal começou a leitura do acórdão de 694 páginas cerca das 10:30, com o colectivo de juízes a lamentar que a maioria dos arguidos tenha optado pelo silêncio.
As escutas foram entendidas como válidas, frisou o colectivo, recordando que 22 juízes já se pronunciaram pela sua validade e que agora passam a ser 25 a ter a mesma opinião – considerando os três juízes deste processo.
Ao referir-se à possibilidade de sete arguidos serem condenados por abuso de poder, o tribunal recusou que isso configure uma alteração substancial dos factos.
“Os novos factos imputados mantêm o objecto imputado. Apenas alteram a motivação”, afirmou o colectivo dirigido por Carneiro da Silva.
De acordo com os juízes, Valentim Loureiro demonstrou claro interesse pelo comportamento desportivo do Gondomar SC na época 2003/04, falando com José Luís Oliveira após os jogos, para se inteirar dos resultados e para o incentivar a contactar Pinto de Sousa.
Contactou directamente Pinto de Sousa sobre assuntos do Gondomar SC, afirmando a José Luís Oliveira que ia contactar um arbitro nomeado para que desse uma ajuda.
Para o tribunal, a nomeação dos árbitros resultou de indicações de Pinto de Sousa em resposta a pedidos de José Luís Oliveira, que salientou também o contributo de Francisco Costa para essa escolha.
Pinto de Sousa, presidente do Conselho de Arbitragem da Federação Portuguesa de Futebol, permitiu a escolha dos árbitros que o Gondomar SC queria.
Na acusação afirma-se que o alegado tratamento de favor a Pinto de Sousa teria sido para compensar a anuência do presidente do Conselho de Arbitragem, mas isso não ficou demonstrado, segundo o acórdão.
Pinto de Sousa não retirou disso qualquer contrapartida ao longo da época 20032/2004, sublinharam os juízes.
Quanto a Luís Nunes da Silva, agiu para beneficiar a equipa treinada pelo irmão (o Gondomar SC), aconselhando contactos com árbitros e fazendo-os ele próprio.
No processo "Apito Dourado" de Gondomar, Valentim Loureiro, José Luís Oliveira e Pinto de Sousa são suspeitos de terem montado, com mais 21 arguidos do processo, um esquema para induzir os árbitros a beneficiar o Gondomar SC, na época 2003/2004.
As escutas foram entendidas como válidas, frisou o colectivo, recordando que 22 juízes já se pronunciaram pela sua validade e que agora passam a ser 25 a ter a mesma opinião – considerando os três juízes deste processo.
Ao referir-se à possibilidade de sete arguidos serem condenados por abuso de poder, o tribunal recusou que isso configure uma alteração substancial dos factos.
“Os novos factos imputados mantêm o objecto imputado. Apenas alteram a motivação”, afirmou o colectivo dirigido por Carneiro da Silva.
De acordo com os juízes, Valentim Loureiro demonstrou claro interesse pelo comportamento desportivo do Gondomar SC na época 2003/04, falando com José Luís Oliveira após os jogos, para se inteirar dos resultados e para o incentivar a contactar Pinto de Sousa.
Contactou directamente Pinto de Sousa sobre assuntos do Gondomar SC, afirmando a José Luís Oliveira que ia contactar um arbitro nomeado para que desse uma ajuda.
Para o tribunal, a nomeação dos árbitros resultou de indicações de Pinto de Sousa em resposta a pedidos de José Luís Oliveira, que salientou também o contributo de Francisco Costa para essa escolha.
Pinto de Sousa, presidente do Conselho de Arbitragem da Federação Portuguesa de Futebol, permitiu a escolha dos árbitros que o Gondomar SC queria.
Na acusação afirma-se que o alegado tratamento de favor a Pinto de Sousa teria sido para compensar a anuência do presidente do Conselho de Arbitragem, mas isso não ficou demonstrado, segundo o acórdão.
Pinto de Sousa não retirou disso qualquer contrapartida ao longo da época 20032/2004, sublinharam os juízes.
Quanto a Luís Nunes da Silva, agiu para beneficiar a equipa treinada pelo irmão (o Gondomar SC), aconselhando contactos com árbitros e fazendo-os ele próprio.
No processo "Apito Dourado" de Gondomar, Valentim Loureiro, José Luís Oliveira e Pinto de Sousa são suspeitos de terem montado, com mais 21 arguidos do processo, um esquema para induzir os árbitros a beneficiar o Gondomar SC, na época 2003/2004.