Segundo uma nota da imprensa do município, o concurso visa a concessão, por cinco anos, das termas, considerando o presidente da Câmara Municipal da Ribeira que se pretende “preencher uma lacuna existente na ilha de São Miguel, aproveitando os recursos existentes”.

O edifício foi recuperado pelo atual executivo camarário e, com esta concessão, a autarquia pretende colocar o concelho no mapa do turismo termal, podendo as propostas serem apresentadas até 29 de março.

“As termas da Ribeira Grande sempre tiveram muita procura, tanto no passado como nos tempos mais recentes, mesmo estando fechadas, pelo que faz todo o sentido promover a reativação das mesmas quer para fins medicinais, quer para promoção da cidade e do concelho sob o ponto de vista turístico”, afirmou o presidente do município, Alexandre Guadêncio.

As termas da Ribeira Grande, também conhecidos por banhos da Coroa, começaram a ser utilizadas no século XVII para cura de doenças, registando-se uma crescente procura no século seguinte em virtude das propriedades curativas das águas vulcânicas.

Em março de 1811, a vereação do município reconheceu o valor do lugar e das suas potencialidades deliberando no sentido de “construir uma casa no lugar das Caldeiras onde há muitas águas minerais que passam por diversas minas de ferro, enxofre e outros betumes, pelos quais se conhece a grande utilidade que se poderá tirar destes banhos”.

Além das termas, desde agosto de 2014 que a Câmara Municipal da Ribeira Grande disponibiliza gratuitamente covas no solo para a confeção dos tradicionais cozidos na zona das caldeiras.