Açoriano Oriental
Inquérito
SCUT dividem empresas
Inquérito às empresas revela que maioria ganha com as SCUT, mas há concelhos mais satisfeitos do que outros.
SCUT dividem empresas

Autor: Rui Jorge Cabral

O impacto da abertura das SCUT foi considerado positivo ou muito positivo para 63 por cento das empresas, nulo para 31 por cento e negativo ou mesmo muito negativo para apenas 6 por cento.

Os números constam do relatório de “Avaliação do Impacto da SCUT na Ilha de São Miguel”, um inquérito realizado pela Câmara do Comércio e Indústria de Ponta Delgada (CCIPD) junto das empresas para tentar medir o retorno que estas consideram estar a ter com as novas estradas de São Miguel, concluídas há cerca de um ano.

O impacto positivo das SCUT verifica-se essencialmente nos setores do alojamento, restauração e similares (71%) e indústria (55%). Pelo contrário, o impacto negativo ou muito negativo dá-se sobretudo nos setores do comércio (11%) e serviços (3%), revela o inquérito realizado pela CCIPD.

Por concelhos, o impacto da abertura das SCUT foi considerado pelas empresas como positivo para o Nordeste (67%), Ribeira Grande (55%) e Vila Franca do Campo (50%). Um resultado previsível no caso do Nordeste – que viu substancialmente reduzida a distância face às principais vilas e cidades de São Miguel, mas que não deixa de ser um tanto a quanto surpreendente no caso de Vila Franca, onde se esperava um impacto mais positivo da abertura de uma via rápida para Ponta Delgada, há muito reclamada pelos vila-franquenses.

Pelo contrário, o impacto das SCUT foi considerado praticamente nulo para o concelho da Povoação (80%), um resultado que acaba por ter alguma leitura política, uma vez que os povoacenses lamentam ser o único concelho de São Miguel que ficou de fora do projeto SCUT.

Quanto às empresas do concelho de Ponta Delgada, a maioria das respostas dividiu-se entre o positivo (40%) e o nulo (39%), um resultado normal, uma vez que muitas empresas de Ponta Delgada têm a sua atividade centrada na cidade e arredores.

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