Açoriano Oriental
PPM reclama ter sido o primeiro a defender gestão regional da RTP/Açores
O presidente do PPM/Açores, Paulo Estêvão, considerou hoje que está a ser "vilmente apagado" do processo relacionado com a RTP/Açores, sublinhando que foram os monárquicos os primeiros a apresentar uma solução como a que agora PS e PSD defendem.
PPM reclama ter sido o primeiro a defender gestão regional da RTP/Açores

Autor: Lusa/AO online

“Propusemos esta solução (de gestão regional) muito antes que aqueles que agora nela figuram sorridentes e com o cabelo penteadinho”, afirmou Paulo Estêvão, numa declaração política na Assembleia Legislativa dos Açores.

Na sua intervenção, Paulo Estêvão recordou que, inicialmente, o PS e o PSD defendiam a “responsabilidade, gestão e financiamento exclusivo do Estado no âmbito da RTP/Açores”, enquanto o PPM, “desde o início da atual legislatura, sempre defendeu uma dupla tutela, do Estado e da Região”, para a RTP/Açores.

“Eu era uma voz isolada a defender a gestão açoriana da RTP/Açores”, frisou.

A sua proposta previa que os Açores assumissem a tutela direta da RTP/Açores, nomeando o diretor-geral e a equipa de gestão por eleição no parlamento, que o Estado permitisse o acesso da RTP/Açores ao mercado da emigração açoriana na América do Norte, que as receitas das taxas de audiovisual cobradas no arquipélago servissem para financiar a RTP/Açores, assim como as receitas publicitárias arrecadadas na região.

“Fomos os primeiros a querer alterar o atual sistema e a propor uma alternativa de autonomia real para a RTP/Açores”, reafirmou.

Paulo Estêvão criticou ainda “as vozes que atribuem genericamente aos políticos regionais todas as culpas pelo que tem vindo a suceder à RTP/Açores”, defendendo que, “se não fosse a ação dos políticos regionais, há muito que a RTP/Açores teria deixado de existir”.

Segundo Paulo Estêvão, “a culpa do sucedido reside essencialmente em décadas de gestão calamitosa da RTP/Açores, por parte de responsáveis de cá e de lá (Lisboa)”.

Esta declaração política do PPM não suscitou qualquer debate no plenário.

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