Açoriano Oriental
Biodiversidade
Portugal tem mais observadores de aves a querer validar dados
Observadores de aves pedem a ajuda do Comité de Raridades para validar as informações que obtêm sobre pássaros menos habituais
Portugal tem mais observadores de aves a querer validar dados

Autor: Lusa/AO Online

 

Várias espécies de albatroz, de mobelhas, aves marinhas ou aquáticas do norte da Europa, de limícolas, igualmente aquáticas, de pernas altas, e de gaivotas não são originárias de Portugal, mas são por vezes avistadas em território nacional, principalmente nas reservas naturais dos estuários do Tejo e do Sado e no Algarve.

"Qualquer pessoa pode fazer observações de aves, atividade que tem vindo a desenvolver-se em Portugal nas últimas duas ou três décadas", mas algumas áreas são mais propícias a aves mais raras, disse hoje à agência Lusa Rafael Matias, membro do Comité de Raridades.

O especialista referiu o exemplo do estuário do Tejo, onde o número de pássaros registados "cresceu enormemente nos últimos anos, não porque apareceram mais espécies para a ciência, mas porque os ornitólogos se dedicaram mais" a esta zona.

O Comité, cuja existência se repete em vários países, integra-se na Sociedade Portuguesa para o Estudo das Aves (SPEA) e abrange Portugal continental, Açores, Madeira e as ilhas Selvagens.

Nos comités, "ocupamo-nos de validar observações de aves que são consideradas raras ou acidentais numa determinada zona", fazendo uma avaliação independente da informação fornecida pelos ornitólogos, explicou Rafael Matias.

O número de pedidos de validação de observações de aves "tem crescido muito nos últimos anos, principalmente devido à situação dos Açores", disse o responsável, que falava à Lusa a propósito do Dia Internacional da Biodiversidade, que se assinala na terça-feira.

Em 2009 e 2010, o Comité recebeu mais de 964 registos, o que dá uma média de 470 registos por ano.

"Não recebemos só informações vindas de observadores de aves portugueses, recebemos cada vez mais de estrangeiros" e muitos destes preferem os Açores, acrescentou.

Aliás, a cultura da observação de aves está muito mais enraizada e desenvolvida em países como Inglaterra, Suécia ou Alemanha.

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