Autor: Sérgio d’Almeida Soares-Lusa/AO online
Com o mesmo cinco utilizado na goleada sobre os Estados Unidos - Ricardo Silva, Valter Neves, Reinaldo Ventura, Ricardo Barreiros e Ricardo Pereira –, Portugal chegou ao intervalo empatado a zero, muito por causa do desempenho do guarda-redes chileno Rodrigo Rodriguez que, no primeiro tempo, defendeu 21 dos 26 remates lusos.
A equipa orientada por Luís Sénica voltou a demonstrar grande união e seriedade na abordagem ao jogo – à semelhança do que tinha feito na ronda inaugural -, e nem a entrada fulgurante dos chilenos quebrou a concentração portuguesa.
Sénica, que assume apostar em todos os jogadores, rodou praticamente toda a equipa – as excepções foram Pedro Afonso e o guarda-redes João Miguel – e até foi do banco que saiu o autor do primeiro golo luso.
Com 0-0 ao intervalo (Reinaldo Ventura desperdiçou uma grande penalidade), Portugal esteve a perder por 1-0, na sequência do golo de Gonçalo Andrade, aos 22 minutos, na sequência de uma jogada de contra-ataque e depois de Ricardo Silva ter segurado o primeiro remate.
Luís Viana, chamado ao rinque no início da segunda parte, respondeu praticamente de seguida e depois de "brincar" atrás da baliza, colocou a bola por cima do guarda-redes adversário.
Já com “Caio” e Tiago Rafael no “cinco”, a selecção portuguesa foi penalizada com uma grande penalidade e Canilo Illanes soube como enviar a bola por baixo do corpo de Ricardo Silva.
De novo em desvantagem, Portugal marcou por Reinaldo Ventura que, desta vez, teve arte suficiente para alvejar a baliza adversária, também na transformação de uma grande penalidade.
O jogo decorria a um ritmo alucinante, sem paragens e com bolas muito rápidas e, aos 31, apenas um minuto depois do golo de Ventura, “Caio” aproveitou um contra-ataque e fez o terceiro tento português.
Ricardo Silva brilhou pouco depois, defendendo uma grande penalidade e, a dois minutos do final, Ricardo Pereira fez o quarto tento e colocou Portugal nos “quartos” no Mundial de Vigo e Pontevedra.