Açoriano Oriental
Plano Regional de Saúde permitirá inverter comportamentos de risco
O dirigente do PS/Açores Domingos Cunha disse esperar que o Plano Regional de Saúde permita inverter comportamentos relacionados com as principais causas de morte na região, criticando a oposição pelos ataques à governação socialista na área da Saúde.

Autor: Lusa/AO online

"Rejeitamos a tentativa de alguns partidos da oposição em instrumentalizar politicamente o debate sobre a Saúde Pública nos Açores. À recorrente crítica e maledicência dos partidos da oposição, o Governo da responsabilidade do PS/Açores responde com trabalho e medidas concretas em benefícios das açorianas e dos açorianos", frisou.

Domingos Cunha, que é também deputado do PS na Assembleia Legislativa dos Açores, falava numa conferência de imprensa, em Angra do Heroísmo, sobre o Plano Regional de Saúde para o período 2014-2016, que foi hoje publicado no jornal oficial.

Apesar de reconhecer que a mudança de hábitos de vida necessita de mais tempo do que o período previsto para a implementação deste plano, o dirigente socialista considerou que este plano é "uma mais-valia para os utentes e para a melhoria e evolução da Saúde Pública nos Açores".

"Prevemos prolongá-lo até 2020, de modo a que até lá possamos de facto inverter aquilo que são as más práticas e os maus estilos de vida da população açoriana, no sentido de promovermos a saúde e evitarmos situações de risco, que causam de facto uma grande mortalidade nas doenças mais frequentes na região", frisou.

Para Domingos Cunha, o mais urgente neste momento é inverter os comportamentos que levam ao aparecimento de doenças crónicas, que estão diretamente relacionadas com as causas de morte na região, como a diabetes, a obesidade, a hipertensão arterial, o sedentarismo, os hábitos tabágicos e o consumo de substâncias ilícitas.

"Se tivermos capacidade de intervirmos sobretudo nas escolas, nos jovens, para que possam mudar os seus hábitos, estilo de vida e comportamentos, com certeza que no futuro conseguiremos intervir positivamente nestes fatores que são hoje das principais causas de morte na região", sublinhou.

O deputado do PS admitiu que este plano não terá um impacto direto na redução das listas de espera ou no financiamento do Serviço Regional de Saúde, que têm sido alvos da crítica da oposição, mas salientou que a longo prazo poderá também representar uma poupança para a região.

"Este plano de Saúde, sendo aplicado, sendo avaliadas as metas, sendo avaliadas as estratégias, corrigidas quando isso for necessário, para sermos mais assertivos, com certeza que vamos influenciar a diminuição das doenças crónicas e com certeza que vai levar a uma diminuição nos gastos da saúde, porque se tivermos melhor saúde, menos cuidados de saúde precisamos", salientou.

O Plano Regional de Saúde dos Açores para o período 2014-2016 prevê medidas de prevenção e acompanhamento de doenças, bem como a monitorização de indicadores de saúde, sendo a sua implementação acompanhada pelas unidades de saúde pública da região.

O documento centra-se em quatro áreas de intervenção: promoção de estilos de vida saudável e prevenção de comportamentos de risco, combate às doenças crónicas, combate às doenças cérebro e cardiovasculares e combate às doenças oncológicas.

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