Açoriano Oriental
PCP/Açores propõe reforço de meios das juntas de freguesia para prevenção de cheias
A representação parlamentar comunista nos Açores propôs hoje o reforço de meios financeiros das juntas de freguesias para prevenção de cheias e deslizamentos, alegando que "é mais barato prevenir do que remediar".
PCP/Açores propõe reforço de meios das juntas de freguesia para prevenção de cheias

Autor: Lusa/AO Online

“O que temos vindo a assistir é a uma diminuição de verbas dos protocolos que o Governo Regional realiza com as juntas de freguesia. Pensamos que esta diminuição acarreta custos para as populações”, afirmou o único deputado comunista no parlamento açoriano, Aníbal Pires, numa conferência de imprensa em Ponta Delgada.

No projeto de resolução, com caráter de urgência, que a representação parlamentar comunista hoje entregou, propõe também a elaboração de um Plano Integrado para prevenir situações de catástrofe no próximo inverno, que abranja toda a região.

“É mais barato prevenir do que remediar”, sustentou Aníbal Pires, que recordou os estragos causados nos últimos dias pelo mau tempo que assola o arquipélago.

Destacando o “trabalho meritório” feito pelas juntas de freguesia, Aníbal Pires revelou que em 2012 os cortes de verbas foram da ordem dos 35%, o que limitou a capacidade destes órgãos de poder local de atuar e prevenir riscos.

“É importante que haja uma boa articulação entre o Governo Regional e o poder local, pelo conhecimento profundo dos seus territórios e pelo trabalho eficaz que fazem”, sustentou.

Em 2012, o PCP tinha proposto em sede de discussão do Plano e Orçamento para o mesmo ano um reforço de verbas destinadas à monitorização de cheias e deslizamentos, mas a maioria socialista acabou por chumbar a iniciativa.

Aníbal Pires recuperou este ano a iniciativa, voltando a apresentar este mês durante a discussão do Plano e Orçamento para 2013 a mesma proposta para reforço de verbas para ações de prevenção e limpeza de ribeiras.

“Se o Governo Regional e se a maioria socialista não der a devida atenção à questão daí resulta insensibilidade e visão redutora”, disse Aníbal Pires, acrescentando que a contenção de despesas “não pode ser feita à custa da segurança das populações”.

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