Autor: Lusa/AO Online
“A OMS saúda a informação sobre o caso do bebé contaminado com o vírus da sida que começou a ser tratado com antirretrovirais nas primeiras 30 horas de vida e, aparentemente, curado após 18 meses. Mas destaca a necessidade de realizar mais estudos, de modo a confirmar os resultados”, expressou a agência da ONU.
Para a organização, “as implicações do caso não são suficientemente claras neste momento, enquanto não houver mais informações disponíveis”.
Trata-se do primeiro caso de uma "cura funcional", de uma criança contagiada à nascença com o VIH, transmitido pela mãe seropositiva, que desconhecia estar infetada durante a gravidez.
Deborah Persaud, médica e professora associada no Centro Infantil Johns Hopkins, que liderou a investigação, assegura que a criança, com 2 anos e meio, esteve quase um ano sem medicação, período durante o qual não apresentou sinais do vírus ativo.
“Este caso destaca uma nova potencial abordagem para o tratamento de crianças seropositivas, cujas mães não tenham sido examinadas antes do nascimento”, adiantou a organização.
A OMS refere ainda que, se confirmado, será “documentado o primeiro caso de uma criança contaminada pelo VIH, que aparenta estar curada, depois do tratamento antirretroviral”.
A OMS recomenda um diagnóstico precoce às mulheres grávidas e apela às mulheres seropositivas, o tratamento antirretroviral.
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