Autor: Paulo Faustino
O projeto, concebido pelo gabinete do arquiteto Souto Moura, está globalmente orçado em cerca de 10 milhões de euros. A primeira fase da obra, conhecida por “Troço da Freguesia ao Túnel e Frente Urbana”, arrancou em janeiro e engloba a instalação de estruturas aligeiradas para uso sanitário, apoio a snack-bar e a pequenas embarcações de vela e canoagem que ali são utilizadas durante todo o ano, além de um pontão de acesso ao plano de água.
Trata-se de uma intervenção “minimalista, marcadamente paisagista” e o mais natural possível, segundo Hélia Palha, da “Azorina SA”, o que pode ser demonstrado, de alguma forma, pela relocalização e introdução de plantas endémicas no espaço envolvente e pela montagem de estruturas à prova de inundações.
A empresa pública que assegura a Gestão Ambiental e Conservação da Natureza deixou cair, no entanto, a ideia da criação de uma piscina fluvial no local. Hélia Palha assume que houve “retrocesso” nesta questão depois de alguma polémica gerada no passado.