Autor: Lusa/AO Online
Trinta e quatro imagens em grande formato compõem a exposição, que estará patente na rua, em frente ao Oceanário, e será iluminada à noite.
“A ideia é mostrar a biodiversidade da água dos Açores, mas também surpreender os portugueses com a nossa vida marinha”, explicou Nuno Sá à Agência Lusa.
Por isso mesmo, optou por “mostrar grandes animais”.
O fotógrafo lamenta que os portugueses desconheçam a biodiversidade existente no país, especialmente nos Açores, e que vivam “um bocadinho de costas voltadas para o mar”.
“Quero surpreender as pessoas porque os Açores são um sítio com uma riqueza e biodiversidade marinha únicas, comparável às Galápagos e os portugueses sabem mais sobre as Galápagos do que sobre os Açores”, afirmou.
“A maioria não sabe que aqui tem o maior animal do mundo, que é a baleia azul, ou o maior carnívoro ou o maior peixe, que é o tubarão baleia”, acrescentou o fotógrafo.
Licenciado em Direito, Nuno Sá decidiu há 10 anos morar nos Açores, depois de ter tirado um curso de fotografia e com o “sonho de um dia me tornar fotógrafo marinho” na mala.
Hoje, é um dos fotógrafos mais premiados a nível mundial na área da vida marinha selvagem.
Nuno Sá venceu recentemente o maior concurso mundial de fotografia subaquática, o Epson World Shootout, com uma fotografia de um tubarão azul ao largo da ilha do Faial, nos Açores, e foi também distinguido no Wildlife Photographer of the Year, considerado o maior concurso de fotografia de natureza a nível mundial, e no Natures Best Photography, o principal concurso de fotografia de natureza que se realiza nos Estados Unidos.
A exposição vai estar patente em Lisboa até 19 de agosto, 24 horas por dia. Segue depois um mês para o Faial e outro mês para São Miguel.
As fotografias de Nuno Sá vão depois percorrer um circuito internacional. “Quero levar a vida marinha dos Açores ao mundo”, disse o fotógrafo.