Açoriano Oriental
Mulheres com mais de 80 anos preservam cultura do linho (vídeo)
Um grupo de mulheres, na maioria com 80 anos de idade, são a alma da Lomba da Maia, concelho da Ribeira Grande, quando a freguesia é chamada a mostrar como se preservam as velhas tradições da cultura do linho.
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Autor: Ana Paula Fonseca
Em agosto, por ocasião das festas em honra da padroeira da Lomba da Maia, a junta de freguesia local mostra a residentes e a forasteiros, a cultura de uma planta que outrora era o sustento familiar e a base dos trabalhos de costura na ilha de São Miguel.

 

Hoje, a cultura do linho resume-se a um canteiro à entrada da freguesia da  Lomba da Maia, concelho da Ribeira Grande, onde anualmente é plantado, apanhado e ripado. A iniciativa de mostrar como era esta cultura partiu, há cerca de uma década, da junta de freguesia local. A existência de mulheres, hoje com idades entre os 70 e os 80 anos, que passaram a sua infância e  juventude a trabalhar no linho, foi o mote para lançar, anualmente, uma demonstração de como tudo se processa. 

 

Foi com este e outros objetivos, que em abril de 2012 nasceu na freguesia a Associação “Violas de Linho”, que liga o linho, como cultura local, à praia com o nome Viola. Dois ex-líbris da Lomba da Maia e que em julho e agosto, promovem atividades socioculturais com o objetivo último de promover as tradições e com isso, contribuir para a criação de condições de qualidade de vida e de fixação de pessoas.
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