Açoriano Oriental
Marcelo defende que manter Raríssimas a funcionar é “uma questão de bom senso”

O Presidente da República considerou hoje uma "questão de bom senso" manter a Raríssimas em funcionamento salientando que as crianças e adultos que usufruem do trabalho daquela instituição "não têm culpa" do que se tem passado.

Marcelo defende que manter Raríssimas a funcionar é “uma questão de bom senso”

Autor: Lusa/AO online

Em Braga, à margem de uma visita ao Presépio Vivo de Priscos, Marcelo Rebelo de Sousa voltou a salientar que é preciso investigar "tudo e rápido" que envolve as suspeitas de desvio de fundos e administração danosa da Raríssimas, sem responder diretamente à questão se a manutenção do ministro da Segurança Social no Governo é viável.

"Primeiro investigue-se tudo rapidamente e com toda profundidade, tudo e rápido, segundo, não se esqueça aqueles milhares de pessoas que dependem e não têm culpa do que aconteceu, terceiro, respeite-se aquilo que na grande maioria dos casos é o exemplo das misericórdias e das Instituições Privadas de Solidariedade Social", respondeu o chefe de Estado.

Questionado se o Governo estava a agir corretamente e a fazer tudo para manter a Raríssimas em funcionamento, o Presidente da República mostrou concordar com a escolha do executivo.

"É uma questão de bom senso, aquelas crianças e aqueles adultos não têm culpa do que se tem passado", disse.

Uma reportagem divulgada em 09 de dezembro pela TVI deu conta de alegadas irregularidades nas contas da Raríssimas, tendo apresentado documentos que colocam a agora ex-presidente da associação, Paula Brito e Costa, como suspeita de utilizar fundos da Instituição Particular de Solidariedade Social (IPSS) para fins pessoais.

Entre as irregularidades apontadas, conta-se a compra de vestidos de alta costura, de bens alimentares caros e o pagamento de deslocações, apesar de ter um carro de alta gama pago pela Raríssimas. Além disso Paula Brito e Costa terá também beneficiado de um salário de três mil euros, de 1.300 euros em ajudas de custos e de um Plano Poupança Reforma que rondava os 800 euros mensais.

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