Autor: Lusa/AO Online
Em comunicado de imprensa, o Manifesto Açoriano revelou que os subscritores se reuniram com o presidente do Governo dos Açores (PSD/CDS-PP/PPM), o social-democrata José Manuel Bolieiro, num encontro que não constava da agenda pública do líder regional.
Nesse encontro, os responsáveis pelo manifesto expressaram “a absoluta necessidade de se reforçar e agilizar os apoios económicos aos setores mais afetados pela pandemia, que se veem a braços com uma crise sem precedentes e cuja sobrevivência não será possível sem um robusto e eficaz pacote de medidas de Estado”.
Os subscritores defenderam a criação de um plano de recuperação económica para a ilha de São Miguel.
Os responsáveis pelo Manifesto Açoriano sugeriram ainda a elaboração de um “livro branco”, para que seja feita uma “avaliação isenta” sobre as consequências das medidas de combate à pandemia na região.
“Os subscritores do manifesto reiteraram ao presidente do executivo as suas preocupações no que concerne à gestão da pandemia na região e os efeitos devastadores de determinadas medidas restritivas das liberdades na economia e na sociedade açoriana e, em particular, da ilha de São Miguel”, lê-se no comunicado.
O “Manifesto Açoriano pelos Direitos Fundamentais” é um documento com 50 signatários que conta já com o apoio de mais de 400 pessoas na plataforma Petição Pública.
Os subscritores do Manifesto Açoriano promoveram a 12 de junho uma vigília que concentrou cerca de 40 pessoas junto ao Palácio de Santana, em Ponta Delgada, sede da presidência do Governo dos Açores, para alertar para os “gravíssimos prejuízos” causados pelas medidas contra a Covid-19 em São Miguel.
A 06 de junho, o Manifesto Açoriano associou-se a um protesto que juntou cerca de 100 empresários em Ponta Delgada, que se manifestaram contra as restrições do Governo Regional para combater a pandemia da Covid-19.