Numa apreciação a esses dados, apurados no relatório anual de atividades do CTFIS, a presidente do Instituto de para o Desenvolvimento social dos Açores admitiu que podem ser explicados pela “dificuldade cada vez maior em conciliar a vida familiar com a vida laboral”.

Paula Ramos reconheceu também que poderão refletir os problemas causados ao nível das famílias pelo agravamento das situações de desemprego.

O CTFIS intervém nos conflitos familiares ou de casal e em situações relacionais que “apresentem dificuldades de ordem psicopatológica ou psicossocial”.

A intervenção do centro, alargada a todos dos concelhos de S. Miguel – uma ilha com cerca de 137 mil habitantes e 43.600 agregados familiares – pretende “potenciar o normal crescimento e desenvolvimento social das crianças, dos casais e das famílias”.

A maioria das famílias acompanhadas no ano passado pelo CTFIS integrava dois a quatro membros (54 por cento), seguindo-se os agregados com cinco a sete elementos (33 por cento).

O centro interveio em casos de crianças e jovens com idades até aos 19 anos, mas a sua ação incidiu, principalmente, junto de menores dos oito aos 11 anos, segundo o seu relatório anual.