Autor: Lusa/AO Online
"Achamos que é um mau ponto de partida porque exige uma ação permanente para que a estratégia seja devidamente corrigida em todo o processo. (...) Não assegura, por parte da contribuição dos países da União Europeia, os recursos que consideramos suficientes para o desenvolvimento das verdadeiras políticas europeias, de acordo com aqueles que são os objetivos da própria União", vincou o governante.
Sérgio Ávila, citado em nota do Governo dos Açores, falava após um encontro em Angra do Heroísmo com os deputados do PS à Assembleia da República eleitos pelos Açores: Carlos César, Lara Martinho e João Castro.
Para o vice-presidente do Governo dos Açores, a repartição de fundos comunitários proposta por Bruxelas "desvaloriza excessivamente aquelas que são políticas centralizadas na sua execução" na União Europeia "em detrimento" da Política de Coesão e da Política Agrícola Comum (PAC).
A Comissão Europeia propôs hoje um orçamento plurianual para a União Europeia para o período 2021-2027 de 1.279 biliões de euros, que prevê cortes de 7% na Política de Coesão, 5% na PAC, e 4% nos pagamentos diretos, e que é equivalente aos 1,11% do rendimento nacional bruto da União Europeia a 27.
Com base nas propostas hoje apresentadas, o executivo comunitário irá nas próximas semanas avançar com propostas detalhadas para os futuros programas setoriais e arrancarão as negociações com o Conselho (Estados-membros) – no qual o Quadro Financeiro Plurianual tem de ser aprovado por unanimidade - e o Parlamento Europeu, esperando a Comissão Europeia que seja alcançado um acordo antes das próximas eleições europeias, agendadas para maio de 2019.
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